QUEM SOMOS
A nossa história
A Associação Portuguesa de Solidariedade e Desenvolvimento (APSD), é
uma associação sem fins lucrativos, criada em Dezembro de 1996, tendo
obtido em Junho de 2000 o estatuto de Instituição Particular de
Solidariedade Social.
O objectivo geral da Associação é o de agir contra a exclusão social, fazendo interceptar 4 linhas de actuação:
-> Formação
-> Educação
-> Desenvolvimento local
-> Inserção
Neste
quadro, tem vindo a desenvolver actividades de formação profissional
para adultos pouco escolarizados: Desempregados de Longa Duração,
Beneficiários do Rendimento Social de Inserção, Activos e para jovens
que pretendem inserir-se profissionalmente.
Uma outra vertente da
sua actividade e complementar à anteriormente apresentada é a Formação
Pedagógica de Formadores, de Técnicos e outro pessoal que colabore na
inserção de públicos em dificuldades.
Vocacionada para actuar a
nível nacional, a APSD tem desenvolvido iniciativas principalmente na
aglomeração de Lisboa (concelhos de Loures, Oeiras, Almada, Seixal e Abrantes), na região Centro (concelhos de Mação, Sardoal, Porto de Mós,
Leiria e Coimbra), na região do Alentejo (Messejana, Reguengos e
Alcáçovas) e no Algarve (Tavira e Faro).
Defende e promove uma
atitude concertada e participada a nível da intervenção local, desde a
fase do diagnóstico à da monitorização, acompanhamento e avaliação, pelo
que trabalha em parceria com Autarquias, Centros de Emprego, Centros de
Saúde, Serviços Locais da Segurança Social, Comissões de Protecção de
Crianças e Jovens, empresas, Associações e IPSS's.
Com o
ex-INOFOR, desenvolveu uma iniciativa comunitária - "Integra", na qual o
projecto "Formin-Formação-Inserção", foi eleito como uma iniciativa
inovadora, tendo sido estudado no quadro da pesquisa sobre "Novos Perfis
de Formadores para Públicos Desfavorecidos", do qual resultou a
"figura" do "Técnico de Acompanhamento"
A nível transnacional há a
destacar a colaboração com a Associação francesa - Solidarité et
Developpement, em projectos piloto como sejam o "Acompanhamento
Personalizado para o Emprego e a Formação", o "Centro Permanente de
Acolhimento e de Inserção" e a concepção de uma mala pedagógica para
"Formação para Formadores de Formadores".Filosofia e metodologias de trabalho
Os
projectos que a APSD desenvolve situam-se, sobretudo ao nível da
inserção social e profissional das populações mais vulneráveis e o
objectivo principal passa pela capacitação das pessoas, trabalhando com
as próprias e não apenas para elas, através de uma relação de respeito e
de confiança, de forma a que cada pessoa possa desenvolver-se através
da matriz da sua própria vida quotidiana.
A empregabilidade é o
factor decisivo no processo de inserção sócio-profissional, e o
estabelecimento da estratégia desenvolvida pela Associação passa por uma
abordagem global da inserção, tomando em atenção diversos aspectos,
nomeadamente os que estão directamente relacionados com o trabalho, como
sejam estrutura familiar, saúde, etc.Assim a nossa estratégia passa
pela definição de um percurso, cujas etapas são as seguintes:
1
- o formando tem que se considerar como um potencial trabalhador e
aceitar que a sua inserção passa por encontrar um trabalho. Esta
situação pode não ser aplicada a todos os formandos, pois nestes
públicos encontramos muitas pessoas com diversos problemas de saúde e de
ordem familiar, que os impedem de trabalhar com regularidade,
procurando-se para estes casos, formas de inserção profissional atípicas
(Ex: trabalho em casa ou trabalho em "part-time") e, no caso de não ser
possível a inserção através do trabalho, ajudar os formandos a delinear
o seu projecto de vida. É nesta fase que se trabalham, quando
necessário, competências básicas, sociais e relacionais;2 - o
formando, devidamente apoiado, deverá identificar e clarificar os seus
recursos, bem como os seus constrangimentos relativamente às
oportunidades e exigências do contexto local de trabalho, ou seja,
depois de analisar o seu contexto geral - aspectos familiares, saúde,
habilitações, experiências, etc - o formando terá de saber o que pode,
deve e deseja desempenhar em termos de trabalho. Não se trata de
identificar o projecto profissional, mas de uma fase prévia que exige
que o formando efectue uma análise e uma reflexão sobre estes aspectos;
3
- a partir deste momento é possível perceber as modalidades possíveis
de inserção: área de actividade, forma de inserção (trabalho por conta
própria ou por conta de outrém), estratégia de preparação ou de
integração.
Nesta etapa o formando elabora o seu projecto de inserção, e o seu projecto profissional e pessoal começa a clarificar-se;
4
- na etapa seguinte, as experiências vividas/que está a viver, permitem
clarificar de maneira mais precisa o projecto, sucedendo que enquanto o
está a alterar, está simultaneamente a viabilizá-lo.O
acompanhamento profissional e psicossocial assumem um papel fundamental
na evolução do grupo através destas etapas, pois não podemos esquecer
que se tratam de grupos problemáticos, em que os fracassos, após a
criação de expectativas, podem conduzir a situações muito difíceis para
os próprios.
Igualmente importante é avaliação contínua ao longo do projecto, pois o formando tem que ter consciência da sua evolução.O fundamental é que se efectue uma mudança de atitudes no que respeita ao trabalho, capacidade de relacionamento, à decisão e à autonomia nos actos essenciais da vida quotidiana, à motivação e à auto-estima, de modo a que a formação ao longo da vida seja entendida como um acto permanente na vida de cada um. Se estas alterações se verificarem, mais cedo ou mais tarde estas pessoas conseguem inserir-se profissionalmente, pois o seu índice de empregabilidade estará, com toda a certeza, mais elevado e estarão aptos a percorrer o seu percurso social e profissional.
A nossa Missão
Facilitar e promover, através de acções diversas, o processo de inserção social e profissional das populações mais vulneráveis, passando pela sua capacitação, trabalhando com as próprias e não apenas para elas, através de uma relação de respeito e de confiança, de forma a que cada pessoa possa desenvolver-se através da matriz da sua própria vida quotidiana.Objectivos específicosConceber e desenvolver projectos que promovam a intervenção social, cultural e económica das populações carenciadas e em situações de exclusão social, através de acções de formação de base, luta contra o analfabetismo e o iletrismo, acções de promoção e desenvolvimento pessoal, acções de formação profissional, acções de informação, atendimento, intercâmbios, movimentos culturais diversos, apoio na procura de emprego, apoio na criação de actividades independentes;Apoiar as famílias, as crianças, os jovens, as mulheres e os migrantes, através de acções de informação/sensibilização sobre temáticas actuais: toxicodependência, sida, hepatite B, sexualidade, métodos anticoncepcionais, comportamentos de risco; constituição de ateliers polivalentes e de acções que promovam a inserção na vida activa;Proteger na saúde e na doença e em todas as situações de falta ou diminuição de meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho os cidadãos em geral e em especial as crianças, os jovens, as mulheres, os idosos, os deficientes e os migrantes; através da criação de unidades e/ou gestão de instituições já existentes, nomeadamente equipamentos de alojamento colectivo temporário ou permanente, residências, outras estruturas de apoio, serviços domiciliários, e ainda, através da realização de acções de informação médico-social e de sessões de esclarecimento/sensibilização sobre temáticas ajustáveis às situações de cada grupo, visando o alcance do lema "dar mais vida aos anos e mais anos à vida";Conceber e desenvolver projecto, com o objectivo de promover uma efectiva politica de igualdade de género, conducente ao exercício de uma plena cidadania;Conceber e desenvolver projectos, com o objectivo de promover a gestão da diversidade e o diálogo intercultural, de modo a contribuir para uma melhor convivialidade social."Principais valores:
► Diálogo;
► Respeito;
► Confiança;
► Participação;
► Autonomia.
► As regras do jogo:
► Dialogar sempre;
► Compreensão mútua;
► Decidir em conjunto;
► Progredir em conjunto;
► Informar.
Principais Actividades
►
Promove projectos de desenvolvimento de competências pessoais e sociais
para públicos muito "marginalizados", preparando-os para acederem a
formação ou a um posto de trabalho;
► Desenvolve projectos de
Educação Formação de Adultos, que conferem aos participantes uma
habilitação profissional reconhecida e a atribuição do 6º., 9º. ou 12º.
Ano da Escolaridade;
► Desenvolve formação no âmbito do Sistema
Aprendizagem, destinado a jovens que completaram a escolaridade
obrigatória no sistema normal de ensino e que pretendem ingressar no
mercado de trabalho, conferindo-lhes uma qualificação profissional e o
12º. Ano da Escolaridade;
► Desenvolve formação para população activa;
►
Desenvolve "Formação Pedagógica Inicial de Formadores" e "Formação
Contínua de Formadores", homologada pelo Instituto de Emprego e Formação
Profissional;
► Concebe e desenvolve recursos pedagógicos, nomeadamente uma mala pedagógica dirigida a "Formadores de Formadores";
► Concebe e desenvolve projectos-piloto, testando metodologias para aplicação em políticas de emprego e formação;
► Desenvolve projectos em "bairros críticos";
►
Concebe e desenvolve projecto de desenvolvimento social e comunitário.
Ex: Contrato Local de Desenvolvimento Social de Oeiras - VIPP -
Valorização e Inserção Social e Profissional.